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4:20 Tia Ganjah

Navegando pela net, acabei encontrando umas imagens de senhoras apreciadoras da santa kaya!

bora tia passa a bola! rs

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Justiça de SP proíbe Marcha da Liberdade

O Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu nesta sexta-feira a Marcha da Liberdade marcada para o próximo sábado (28), na região central de São Paulo, em protesto contra a violência policial durante a Marcha da Maconha no sábado (21).

Para o desembargador, a nova manifestação seria a mesma que já foi proibida tendo os organizadores mudado, apenas, o nome.

“Seria a indução e instigação ao uso indevido de droga frente a uma numerosa parcela da sociedade paulistana, a despeito da decisão liminar proferida no presente mandado de segurança”, diz o desembargador na decisão.

“Não se trata de reprimir o direito da livre manifestação, mas sim coibir apologia ao crime ou a eventual induzimento no uso de drogas, o que é diferente de afastar ou coibir necessárias discussões ao desenvolvimento, aperfeiçoamento e modificação das normas penais”, afirmou o desembargador.

O cientista social Marco Magri, um dos organizadores da manifestação, disse que recebeu a decisão judicial –que caracterizou como “ação grotesca”– com surpresa.

“É um evento diferente, não tem menção à política de drogas. É um chamado para entidades e pessoas que tentam manifestar suas opiniões e são reprimidas pela polícia ou pela Justiça”, afirmou.

Assim como na decisão judicial anterior, o horário da divulgação do mandado de segurança inviabiliza um recurso. Magri afirma que não há como cancelar a manifestação.

“Estaremos presentes amanhã no vão livre do Masp porque essa decisão de última hora impede que possamos comunicar todos que já estavam programados para participar. O governador, durante a semana, já tinha manifestado apoio a nossa manifestação, nós já tinhamos acertado com a polícia a organização, o trânsito e estávamos cumprindo tudo o que é necessário.”

A violência do confronto levou o governador Geraldo Alckmin condenar a ação policial e o comando da PM afastar dois tenentes por excessos. A Guarda Civil Metropolitana também abriu investigação para apurar a conduta dos guardas.

“É uma decisão absurda, sem cabimento. É uma marcha que vai reunir todos os grupos marginalizados que lutam por direitos em São Paulo”, afirmou o advogado Raul Ferreira, que representa os organizadores. Segundo dois integrantes da organização da Marcha da Liberdade, a manifestação está mantida, pois seria impossível desmobilizar todas as pessoas já convocadas nos últimos dias.